terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

AS 8 REGRAS PARA O USO DE PUNIÇÕES (castigo positivo)




AS 8 REGRAS PARA O USO DE PUNIÇÕES (castigo positivo)

1. O castigo deve ser algo que o animal não gosta e algo que ele não está à espera

2. O castigo deve suprimir o comportamento. (Isto é na realidade o que define um castigo). Se algo está a ser usado como castigo, mas falha em suprimir o comportamento (ou seja este repete-se) então é ineficaz e torna-se em simples abuso.

3. O castigo deve ter a intensidade perfeita. Se fôr demais terá uma consequência negativa (agressão defensiva, medo, redirecção, etc.).Você irá também acabar por danificar o seu relacionamento com o seu cão e perder mais do que o comportamento (confiança e respeito). Se o castigo fôr muito leve apenas servirá para desensitizar o animal ao mesmo e criar resistência.

4. O castigo deve ocorrer imediatamente após o comportamento ao qual se quer associar. De outra forma, uma associação clara entre comportamento e castigo não será feita.

5. O castigo deve ser associado com o comportamento, mas não a quem o administra. De outra forma, a pessoa, tornar-se-á parte do castigo e o animal começará a temer e a evitá-la.

6. O castigo deve ocorrer SEMPRE que o comportamento ocorre. Se o castigo não fôr administrado SEMPRE que o cão o comportamento ocorre, este estará a ocorrer numa escala variável de reforço. Dependendo do comportamento e de quantas vezes o castigo ocorre, o animal pode decidir que executar o comportamento é menos arriscado do que ser castigado.

7. Deve existir uma alternativa ao animal.

8. O castigo nunca deve ser usado para que este seja mais forte do que reforço positivo (da perspectiva do animal, não da sua!)


Se você não consegue seguir estas 8 regras, é melhor evitar o uso de punições/castigo positivo. Aliás, mesmo que você consiga seguir estas 8 regras, é melhor evitar punições na mesma, porque estas podem resultar em muitas consequências graves e indesejáveis.

Adaptado de um artigo escrito por STEVE WHITE

1 comentário:

Raíssa N. disse...

Eu tenho tentado fazer algumas das coisas que você ensina aqui e me pareceu bem interessante, com apenas um infortúnio até agora.

Eu tentei usar o que você usou com o Maxi para levá-lo para passear com a minha cadelinha. No caso dela, ela fica latindo quando estou preparando sua comida. Toda vez que ela apresentava o comportamento eu parava de preparar e ficava olhando pra ela... Me pareceu que ela entendeu até bem rápido. Vou continuar fazendo isso.

A segunda tentativa foi a de aproximar a minha cadelinha da gata que acabou de chegar. Fiz como você fez com o pitbull e os gatos, inclusive dei queijo porque sei que também gostam. Na primeira tentativa foi perfeito elas ficaram até bem próximas e bem tranquilas, não estavam se importanto mais com apresença uma da outra... Mas acho que eu não me sai muito bem na sgeunda tentativa e, como meus pais e minha tia estavam na cozinha, o ambiente estava muito agitado e minha mãe sem entender as minhas boas intenções ao dar queijo às duas colocou o pé entre elas duas para separá-las.... Me parece que isso criou um efeito nada interessante e por fim a gata atacou a minha cadelinha e eu tive que separá-las. Acho que a gata está um pouco defensiva demais porque acabou de ter filhotes e me parece que são os primeiros.... No fim das contas, não quero mais arriscar, por hora. Vou deixá-las bem longe uma da outra.

Mas obrigada por todas as informações e conselhos que você põe aqui. Principalmente os artigos sobre Cesar Millan. Eu já não ia muito com a cara dele. Foi muito bom entender o que ele estava realmente fazendo.